terça-feira, 10 de julho de 2012

A felicidade na percepção de Schopenhauer




Num estudo sobre Arthur Schopenhauer, filósofo alemão (1788-1860), achei uma expressão que se iguala a minha verdade sobre essa busca incessante da raça humana pela felicidade. “É mais feliz aquele que consegue viver sem grandes sofrimentos do que o outro que vive cercado de alegrias e prazeres. (...) O tolo vive perseguindo a alegria da vida e acaba ludibriado, enquanto o sábio procura evitar o mal”.
A linha pessimista (realista) do pensador só foi reconhecida nos últimos anos de sua vida, apesar de toda a potência cultural que carregava.
Para a filosofia schopenhaueriana, o homem seria essencialmente vontade, desejo. Por desejar sempre mais, passaria a ser movido por insatisfações constantes, o que resulta no ponto inicial do texto.
Talvez você, que lê esse texto agora, tenha parado um pouco para refletir se existe realmente uma felicidade lá na frente, uma felicidade plena e alcançável ou talvez pense que é impossível ser feliz, que a felicidade contínua não existe e que esse pensamento é uma representação de mundo ilusória.
Desviar dos obstáculos ou mesmo enfrentá-los; o sofrimento, os erros são fatores indispensáveis ao amadurecimento da personalidade do ser humano, é a etapa que antecede a aprendizagem.
 “A infelicidade é a norma”, é a regra geral.

Um comentário:

  1. Muito bom o seu texto, eu particularmente gosto muito de Schopenhauer e me "apaixonei" por ele quando li "Metafísica do Amor" para realização do meu TCC e acredito que o realismo dele é algo que está contido em todos nós e que deve ser vivenciado diariamente.

    O questionamento com relação a felicidade é interessante, pelo fato de nos demonstrar que ela é uma constante busca e eu, particularmente, acredito que o ser feliz é o buscar, é o estar a caminho de buscar que jamais terão fim, ou melhor, terão, com nossa norte.

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